Mulher corre risco de perder movimentos e pede ajuda
Fonte: Noticiário do Cidadão
Uma campanha chamou nossa atenção nas redes sociais. Dona Vera está com um problema muito sério, sofrendo muito com dificuldades para se locomover e até mesmo ir ao banheiro fazer suas necessidades.
Vera de Fátima Machado Generoso de 57 anos, possui um problema muito grave que tem prejudicado sua locomoção e provocado muitas dores, trata-se de uma osteoartrose coxofemoral, precisa com urgência fazer uma cirurgia com valor ainda não estimado e colocar uma prótese no quadril, dona Vera já está com uma consulta marcada com um ortopedista em Patos de Minas para o próximo mês, mas ainda não tem o valor em mãos, e não sabe como pagar a cirurgia que será orçada nesta mesma consulta.
Esta semana, não suportando ver o sofrimento e situação que sua mãe está passando, Lucilene De Fátima resolveu publicar seu pedido de ajuda nas redes sociais, marcando inclusive o nome de alguns políticos e empresários locais, na publicação Dona Vera aparece sentada ao lado da filha, e se emociona ao falar do sofrimento que tem vivido.
Para fazer doações você pode ligar para Lucilene no (34) 9 9682 4971, ou ir ao seu endereço na rua Izaltino Nogueira de Camargo n°149, bairro cidade nova, Lagoa formosa.
Doações direto para a conta:
Banco: Caixa Econômica Federal
Agência: 0142
Poupança: 013
Conta: 00006214-0
“Um ato de caridade é a manifestação do amor de Deus”
Se você quer fazer a doação imediatamente, basta clicar no botão abaixo e será direcionado ao WhatsApp dela
PM apreende tablete de maconha após abordar veículo de carona compartilhada
A Polícia Militar (PM) prendeu dois homens, de 20 e 34 anos, por tráfico de drogas após abordar um veículo de carona, próximo à estrada da Serrinha, em Patos de Minas (MG). De acordo com a PM, apesar de estarem pegando carona no mesmo veículo, os indivíduos não têm ligações.
Segundo informações da PM, durante a operação Comandante Wesley, os policiais realizavam patrulhamento próximo à ponte do Rio Paranaíba, momento que abordaram um veículo de carona que vinha da cidade de Uberlândia (MG).
Durante buscas pessoal nos passageiros, os policiais encontram uma barra de maconha na mochila de um indivíduo. Ele tentou fugir, porém foi contido pelos policiais. Na mala de um outro passageiro, foi encontrado um tablete de buchas de maconha.
Ainda de acordo com a PM, um dos envolvidos é de Patos de Minas e o outro é morador de Uberlândia e estava indo para casa de familiares. A droga e os suspeitos foram levados à Delegacia de Polícia Civil de Patos de Minas.
Sitio arqueológico é encontrado na zona rural de Presidente Olegário
Fonte: Prefeitura P.O
Uma descoberta histórica na região do Alto Paranaíba tem despertado o interesse de agentes culturais patenses. O sítio arqueológico, foi encontrado na zona rural de Presidente Olegário/MG, possui centenas de pinturas rupestres praticamente intocadas pela civilização. O cineasta e gestor cultural Helvécio Furtado Jr. foi contatado por um dos descobridores, e após a constatação de que o sítio ainda não havia sido mapeado, os dois iniciaram esforços para realizar uma expedição até o local.
É uma grande descoberta para o município de Presidente Olegário, e apesar de o local exato ainda não ter sido divulgado, e é um ganho enorme para a cidade em questões culturais. A equipe que encontrou o sítio arqueológico já entrou em contato com a Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Turismo e Desportos, informando sobre tal descobrimento e posteriormente será repassado mais informações acerca dessa exploração.
“A gruta onde estão as pinturas fica dentro da propriedade de um amigo, num lugar muito bem protegido pela natureza, por isso está tudo tão preservado. Existem muitas pinturas nas paredes, mas parte delas já está soterrada. É um lugar mágico, de uma beleza que já não existe em lugar nenhum, exceto ali. Deve ter mais coisas no entorno. Vamos precisar fazer um esforço pra registrar, preservar e conservar”, disse Alandouglas Mendes, programador e um dos descobridores.
“Acreditamos que o time ideal pra essa aventura será composto de quatro pessoas. Alandouglas será o guia, e eu farei o registro audiovisual e documental. Precisamos encontrar alguém que saiba prestar primeiros socorros, e também um topógrafo, além de uma lista de equipamentos e suprimentos ”, revelou Helvécio Furtado Júnior.
A expedição está prevista para acontecer no próximo fim de semana (01/05). Os exploradores estão confiantes de que conseguirão o apoio necessário para a jornada, e reafirmam que devido a importância do sítio, irão até o local de uma maneira ou de outra. Além do “chamado à aventura”, Helvécio também está preparando um projeto de conservação para apresentar às autoridades culturais competentes.
Secretário de Cultura se reúne com gestores do congado
Após a repercussão positiva do documentario "Congado: Um Reino Oculto no Brasil Profundo", os gestores culturais do documentario Sr Tião Xopotó e Helvécio Furtado Júnior se reuniram com o secretário de cultura Ivanir Rosa para discutir futuros projetos.
Os dois gestores, que fizeram parte da equipe do documentario, trouxeram novas idéias para o futuro da obra e do Congado.
"O secretário foi bastante atencioso, e mostrou-se aberto a apoiar futuros projetos que possam gerar reconhecimento e renda, como é o caso do nosso filme" - disse Helvécio.
O documentário, que já conseguiu o segundo lugar no festival MacacuCine, tambem estréia no próximo dia 13 na mostra de maio do Festival [em]curtas, onde também irá concorrer a premiação em dinheiro, através de votação por juri popular.
Você pode conferir o filme na íntegra no link abaixo:
PRF detém caminhoneiro com 40 cartelas de rebite em Paracatu
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu mais de 600 comprimidos de nobésio, popularmente conhecido como “rebite”, com um caminhoneiro na noite de ontem (27/04), em Paracatu (MG).
Durante fiscalização no Km 34 da BR 040, a equipe PRF foi surpreendida com uma combinação de veículo composta por um caminhão trator, mais um semirreboque destinado ao transporte de veículos, conhecido como “caminhão cegonha”, que realizava ultrapassagem em local proibido pela sinalização e de grande risco de acidentes (curva). Diante da situação, a equipe PRF, que seguia no sentido contrário ao do condutor infrator, foi forçada a realizar manobra evasiva, de modo a evitar uma colisão frontal.
Após o fato, o caminhão cegonha foi abordado e o condutor, um homem de 29 anos, ao ser questionado pelos policiais o motivo da manobra, respondeu, apresentando nervosismo e alteração comportamental, ter consumido substância psicoativa inibidora do sono, popularmente conhecida como “rebite”. Ele entregou à equipe uma lata de chicletes com dois comprimidos de nobésio. Ao proceder a busca veicular, os PRFs encontraram, no interior do veículo, 40 cartelas do remédio, totalizando, assim, 602 comprimidos.
Ainda durante a fiscalização, ao verificar o disco-diagrama do registrador inalterável de velocidade e tempo (cronotacógrafo) do caminhão-trator, a PRF constatou que o veículo havia realizado um grande deslocamento de forma ininterrupta, incompatível com os intervalos de descanso obrigatórios previstos no artigo 67-C do Código de Trânsito Brasileiro.
O condutor foi preso, encaminhado para a Polícia Civil de Paracatu e o veículo removido para o pátio credenciado.
Covid-19: vacinação de pessoas com comorbidades, deficiência permanente, gestantes e puérperas deve ser feita em duas etapas
Priorização leva em conta a idade e a população com risco maior de gravidade e morte pela doença
Fonte: Ministério da Saúde
Ministério da Saúde definiu uma estratégia para a vacinação contra a Covid-19 para pessoas com deficiência permanente, gestantes, puérperas com até 45 dias pós-parto e pessoas com comorbidades, incluindo algumas doenças raras. A estimativa é de que mais de 28 milhões de pessoas façam parte desses grupos, que serão os próximos a serem contemplados na campanha. Por isso, a vacinação foi dividida em duas etapas, priorizando a população de acordo com a idade e o maior risco de gravidade e óbito.
Sendo assim, na fase 1, deverão ser vacinadas:
• pessoas com Síndrome de Down, independentemente da idade;
• pessoas com doença renal crônica em terapia de substituição renal (diálise), independentemente da idade;
• gestantes e puérperas com comorbidades, independentemente da idade;
• pessoas com comorbidades de 55 a 59 anos;
• pessoas com deficiência permanente cadastradas no Programa de Benefício de Prestação Continuada (BPC) de 55 a 59 anos;
Já a fase 2, deve levar em consideração dos mais velhos para os mais novos (de 50 a 54 anos, 45 a 49 anos, 40 a 44 anos, 30 a 39 anos e 18 a 29 anos):
• pessoas com comorbidades;
• pessoas com deficiência permanente cadastradas no BPC;
• gestantes e puérperas, independentemente de condições préexistentes.
Pessoas com doenças raras e que possuem mais risco para coronavírus estão incluídas no grupo das comorbidades e deficiências permanentes. Entre as doenças, estão as que causam imunossupressão, como Síndrome de Cushing, lúpus eritematoso sistêmico, imunodeficiência primária com predominância de defeitos de anticorpos, doenças que causam comprometimento pulmonar crônico, como a fibrose cística, anemia falciforme, talassemia maior e síndromes que causam deficiência intelectual, como Cornélia de Lange.
A previsão é de que até o fim de maio sejam enviadas aos estados doses de vacinas Covid-19 para a administração da dose 1 ao público citado. Lembrando que o Ministério da Saúde depende da confirmação de entrega efetiva dos laboratórios fabricantes dos imunizantes para fazer a distribuição, de forma proporcional a todos os estados e Distrito Federal. Até o momento, já foram enviadas mais de 57 milhões de doses para todo o Brasil.
As orientações estão disponíveis nesta nota técnica. No documento, também há recomendações específicas sobre a vacinação para cada grupo.
COMORBIDADES
Pessoas pertencentes ao grupo das comorbidades podem comprovar a sua condição pelo pré-cadastro do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI) ou de alguma unidade de saúde do SUS. Porém, quem não tiver a inscrição, pode apresentar, no momento da vacinação, um comprovante que demonstre pertencer a um destes grupos de risco, como exames, receitas, relatório médico ou prescrição médica, entre outros.
GESTANTES E PUÉRPERAS
O Ministério da Saúde orienta que a vacinação de gestantes poderá ocorrer em qualquer idade gestacional. No caso de puérperas, o aleitamento materno não deve ser interrompido. A doação de leite materno também é permitida. A imunização poderá ser realizada com qualquer vacina de plataforma de vírus inativado, vetor viral ou mRNA, respeitando os intervalos entre as doses.
DOENÇA RENAL CRÔNICA DIALÍTICA
Para esse grupo, a recomendação é realizar a vacinação contra a Covid-19 nas clínicas de diálise, viabilizando a redução do número de visitas desse grupo às clínicas.
DEFICIÊNCIA PERMANENTE
Por ser um grupo que encontra-se em situação de vulnerabilidade social e econômica no contexto da pandemia, a orientação é vacinar pessoas com deficiência permanente cadastradas no BPC (benefício concedido a pessoas com renda familiar mensal de até ¼ de salário mínimo por pessoa). As demais pessoas com deficiência permanente serão contempladas no seguimento da campanha de vacinação.
Cabe lembrar que deve se respeitar o intervalo mínimo de 14 dias entre a aplicação da dose da vacina Covid-19 e a administração da vacina contra a influenza ou qualquer outra do calendário nacional de vacinação. Ressalta-se, também, que deve ser priorizada a administração da vacina Covid-19, com agendamento das demais.
Senado aprova vacinação obrigatória em fins de semana e feriados
Projeto ainda será analisado pela Câmara dos Deputados
Fonte: Agência Brasil (foto: Rovena Rosa)
O Senado aprovou hoje (27) um Projeto de Lei (PL) que obriga os postos de vacinação a funcionarem todos os dias da semana, inclusive em fins de semana e feriados, na ocorrência de epidemias e situações de calamidade na saúde pública, incluindo a atual pandemia da covid-19. O projeto segue para análise da Câmara dos Deputados.
O projeto determina que a vacinação, nos casos descritos, ocorra todos os dias até que se atinjam as metas definidas pelos respectivos planos de ação para cada grupo, em cada fase de vacinação. A vacinação diária, segundo o projeto, poderá ser interrompida caso não haja vacina em estoque ou nos casos em que for necessária a reserva de segunda dose para aplicação subsequente nos grupos em que foram ministradas doses anteriormente.
A relatora do projeto no Senado, Maria do Carmo Alves (DEM-SE), viu a necessidade de incluir outra possibilidade para a não vacinação em fins de semana e feriados. Assim, a vacinação em feriados e fins de semana pode também não ocorrer caso haja inviabilidade técnica e justificada para tanto, fato que deverá ser avaliado pelo gestor local do Sistema Único de Saúde (SUS).
Segundo a senadora, existe uma diversidade de situações potencialmente impeditivas do funcionamento dos serviços de saúde. Por exemplo, a indisponibilidade de transportes nas localidades ou até mesmo de profissionais de saúde. Por isso, deverá caber ao gestor local certa liberdade para decidir sobre a operação da saúde pública. Maria do Carmo Alves ainda citou o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) de que as medidas adotadas pelo governo federal no combate à pandemia não afastam a competência nem a tomada de providências de governadores e prefeitos.
Segundo o autor do projeto, senador Chico Rodrigues (DEM-RR), pessoas em todo país estão se aglomerando “porque em muitos lugares a vacinação contra a covid-19 nem sempre tem ocorrido aos finais de semana e feriados”. Ainda na visão do senador por Roraima, a suspensão de vacinação nesses dias dificulta o atendimento para quem trabalha ou precisa de acompanhamento para ir até o local de imunização.
Senado autoriza indústria de vacina animal a produzir vacina humana
Medida visa acelerar produção de imunizante contra covid-19
Fonte: Agência Brasil (foto: Marcelo Camargo)
O Senado autorizou que fábricas de vacinas de uso veterinário possam começar a produzir vacinas contra covid-19. Essa autorização, constante no Projeto de Lei (PL) aprovado hoje (27) pelos senadores, é temporária. A ideia é ampliar a oferta de doses de vacina e acelerar a imunização da população. O PL vai passar por análise da Câmara dos Deputados.
De acordo com o projeto, os laboratórios de produtos veterinários devem cumprir todas as normas sanitárias e as exigências de biossegurança próprias dos estabelecimentos destinados à produção de vacinas humanas. Todas as fases de produção de vacinas humanas deverão ocorrer em instalações separadas de onde continuarão sendo produzidas as vacinas veterinárias.
Segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (SINDAN), o setor tem capacidade instalada e detém a tecnologia necessária para produzir vacinas humanas. O sindicato esclareceu que a indústria de saúde animal no Brasil pode adaptar facilmente suas instalações para o nível de segurança 4, exigido para a produção de vacinas de uso humano. Além disso, afirma que a indústria veterinária pode produzir o insumo farmacêutico ativo (IFA).
“A matéria em análise é oportuna e meritória, pois busca dar resposta a um dos mais graves problemas no enfrentamento da atual pandemia de covid-19: a insuficiência de vacinas no Programa Nacional de Imunizações (PNI) para que se alcancem altas coberturas vacinais em curto período de tempo, conforme seria necessário para controlar os atuais indicadores de morbidade e mortalidade da covid-19 em nosso país”, afirmou o senador Izalci Lucas (PSDB-DF), relator do projeto.
O Brasil ainda não tem vacinas próprias, desenvolvidas inteiramente no país, contra covid-19 em fase de distribuição à população. No entanto, no acordo do país com a AstraZeneca, desenvolvedora da vacina Covishield, está prevista a transferência de tecnologia para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Já a farmacêutica chinesa Sinovac firmou acordo com o Instituto Butantan, do governo de São Paulo, para transferência de tecnologia da vacina CoronaVac.
Adolescente de 17 anos poderá trabalhar em confecção após decisão do TJMG
Menor que ajuizou ação para poder se tornar aprendiz teve pedido atendido
Fonte: TJMG (foto: ilustrativa)
Uma jovem de 17 anos obteve a confirmação de sentença que permitiu a ela trabalhar em uma confecção de roupas. A 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) manteve decisão da comarca de Itaúna.
A adolescente, assistida pela mãe, ajuizou ação em setembro de 2019, quando tinha 15 anos, pleiteando o direito ser aprendiz no estabelecimento. O juiz Ivan Pacheco de Castro, então responsável pela 2ª Vara Criminal e da Infância e da Juventude, autorizou.
Entretanto, o Ministério Público recorreu da decisão, sob a alegação de que não foram comprovados os requisitos estabelecidos na Constituição para que a menor pudesse trabalhar. Segundo o MP, não se tratava de trabalho artístico ou desportivo e não ficou comprovado que a adolescente havia sido inscrita em programa de aprendizagem.
O relator, desembargador Dárcio Lopardi Mendes, manteve o entendimento de 1ª Instância. Segundo o magistrado, a empresa demonstrou por documento o horário em que a menor iria trabalhar e comprovou que a atividade não é perigosa ou penosa e não comprometerá o desempenho escolar da interessada.
O relator ponderou que a adolescente pertence a família de baixa renda, de modo que o ingresso no mercado de trabalho poderá garantir-lhe melhores condições de vida, além de possibilitar que ela ajude a família e que se mantenha “longe dos malefícios das ruas”.
Para o magistrado, o trabalho em turno diurno, desde que compatível com sua saúde física, psíquica e social, que garanta a frequência à escola, não seja perigoso, penoso ou insalubre, respeita sua condição peculiar de menor e se atenha à capacitação profissional deve ser permitido.
Motorista alcoolizado terá que ressarcir o SUS as despesas hospitalares de vítima
Em votação simbólica, o Senado aprovou nesta terça-feira (27) o Projeto de Lei do Senado (PLS) 32/2016, que obriga o motorista alcoolizado ou sob efeito de outra substância psicoativa envolvido em acidente de trânsito a ressarcir as despesas com assistência hospitalar das vítimas ao Sistema Único de Saúde (SUS). A proposta, de autoria do senador Wellington Fagundes (PL-MT), foi aprovada na forma de substitutivo apresentado pelo relator, senador Fabiano Contarato (Rede-ES).
Pelo PLS 32/2016, que segue para análise da Câmara dos Deputados, o condutor responderá civilmente pelas despesas do tratamento médico de terceiros quando for enquadrado penalmente pelos crimes de homicídio e lesão corporal em acidente de trânsito motivado por embriaguez ou consumo de outras drogas. Wellington justificou seu projeto ao vincular os desastres com milhares de mortos e feridos, com grande custo para o Estado, aos atos “irresponsáveis” de motoristas sob efeito de álcool e de drogas ilícitas.
Em seu parecer de Plenário, Contarato avalia que a iniciativa procura fazer justiça, impondo ao motorista criminoso um ônus suportado hoje por toda a sociedade através dos gastos do SUS. Ele citou dados de 2013 do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) segundo os quais os acidentes de trânsito matam cerca de 45 mil pessoas por ano e deixam mais de 160 mil pessoas com lesões graves.
Dados do Ministério da Saúde apontam que cerca de 70% a 80% das vítimas de acidentes de trânsito são atendidas pelo SUS e os acidentes de trânsito são o segundo maior tipo de ocorrência que gera atendimento nos serviços públicos de urgência e emergência em todo o Brasil", revela o relator no parecer.
Contarato ofereceu emenda que eliminou do texto a previsão de que o motorista também fosse obrigado a pagar pelo tratamento médico-hospitalar prestado pelo SUS a ele ou a seus dependentes em decorrência do acidente. No entendimento do relator, o direito ao atendimento universal e gratuito vale para todos aqueles que batam às portas do SUS. Já o ressarcimento do atendimento médico público a outras vítimas do acidente seria legítimo, por não representar violação ao princípio da gratuidade ou universalidade do atendimento.
O substitutivo — que acolhe seis emendas — também esclarece que o prazo prescricional só passará a correr do trânsito em julgado da sentença final definitiva, e explicita que o ressarcimento não se aplica sobre as consequências de entorpecimento involuntário ou efeito de doença considerada como tal na Classificação Internacional das Doenças (CID).
Antes da análise do Plenário, o projeto tinha sido aprovado na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), sob a relatoria da senadora Mailza Gomes (PP-AC), e submetido à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde a relatoria também coube a Contarato. Porém, com a crise da covid-19, o texto foi submetido ao rito abreviado de tramitação legislativa.
Fonte: Agência Senado