Uma intervenção rápida da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) resultou, nesta terça-feira (13/4), na recuperação de uma carga, avaliada em R$ 60 mil, furtada de um estabelecimento comercial do ramo de insumos agrícolas, cereais e grãos, em Passos, Sul do estado. O material estava escondido em um matagal.

Tão logo a PCMG tomou conhecimento da ocorrência do furto, na manhã de hoje, uma equipe da Delegacia Regional em Passos começou os levantamos para apuração dos fatos, chegando ao local onde o material havia sido deixado. As investigações prosseguem com o objetivo de identificar a autoria do crime.

O Ministério Público Federal (MPF) recomendou ao Distrito Sanitário Especial Indígena de Minas Gerais e Espírito Santo (DSEI/MGES), à Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais e à Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte que incluam imediatamente, como grupo prioritário para vacinação contra a covid-19, todos os indígenas que vivem no estado de Minas Gerais, inclusive aqueles que residam em áreas urbanas.

Segundo a recomendação, o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19 excluiu do grupo prioritário para a vacinação os indígenas que não vivem em terras indígenas, mas em contexto urbano. Essa exclusão contrariou a recomendação do próprio Conselho Nacional de Saúde – instância colegiada que compõe o Sistema Único de Saúde (SUS), e integra a estrutura organizacional do próprio Ministério da Saúde (MS), que em dezembro de 2020 recomendou à pasta a ampliação de grupos prioritários na vacinação contra a covid-19, incorporando a “população indígena não aldeada que vive nas cidades e em acampamentos próximos à cidade”.

Assimilacionismo - Para os procuradores da República Edmundo Antonio Dias e Helder Magno da Silva, que assinam a recomendação, “a exclusão de indígenas que vivem em contexto urbano, impropriamente denominados ‘indígenas não aldeados’, promovida pelo Ministério da Saúde no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19, deve ser compreendida no quadro geral de que o Governo Federal vem insistentemente buscando criar subcategorias de populações indígenas, no intuito de promover a redução de políticas públicas para os povos indígenas no país, mantendo um discurso abertamente assimilacionista e, portanto, contrário à Constituição Cidadã de 1988.”

O MPF destaca que a Lei 14.021/2020, que dispõe sobre medidas de proteção social para prevenção do contágio e da disseminação da covid-19 nos territórios indígenas, definiu que os povos indígenas serão considerados como grupos em situação de extrema vulnerabilidade, de alto risco e destinatários de ações relacionadas ao enfrentamento de emergências epidêmicas e pandêmicas. O art. 1º, § 1º da lei detalha as populações abrangidas por suas disposições, entre elas os indígenas que vivem fora das terras indígenas, em áreas urbanas ou rurais.

Vulnerabilidade - Na recomendação, o MPF também aponta que instituições científicas vêm demonstrando que a maior vulnerabilidade dos indígenas à covid-19 é encontrada também entre os indígenas que não vivem em terras indígenas.

Segundo dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em áreas urbanas, observou-se soroprevalências de anticorpos superiores em indígenas em comparação a outras categorias de cor ou raça, em particular os brancos. Um estudo chamado EPICOVD 19-BR, coordenado pelo Centro de Pesquisas Epidemiológicas da Universidade Federal de Pelotas (Ufpel), evidenciou que a prevalência do coronavírus Sars-Cov-2 entre a população indígena urbana (5,4%) corresponde a cerca de cinco vezes a encontrada na população branca (1,1%).

“Diante de sua maior vulnerabilidade ao coronavírus, devem os indígenas – que vivem ou não em terras indígenas – integrar o cronograma prioritário de vacinação contra o coronavírus”, defendem os procuradores da República que assinam a recomendação.

STF - Além disso, o MPF lembra também que, em decisão cautelar concedida em julho de 2020, em arguição de descumprimento de preceito fundamental, proposta pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) em conjunto com partidos políticos, o Ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a imediata extensão dos serviços do Subsistema Indígena de Saúde aos indígenas que foram referidos como “não aldeados”, uma vez que os “(…) povos indígenas localizados em zona urbana também constituem povos indígenas e, nessas condições, gozam dos mesmos direitos que todo e qualquer povo indígena”.

Íntegra da recomendação

O corpo de um homem de 51 anos foi encontrado parcialmente queimado, dentro de um veículo no distrito de Chaves, zona rural da cidade de Rio Paranaíba (MG), na última segunda-feira (12).

Segundo informações da Polícia Militar (PM) uma testemunha relatou que estava trabalhando em meio a um cafezal, momento que encontrou o veículo VW Parati todo queimado. Dentro do carro estava o corpo de Sandro Gonçalves de Oliveira, parcialmente queimado. Os documentos da vítima estavam ao lado do corpo.

Ainda de acordo com a PM, a esposa da vítima, Sando fez uma ligação por volta das 19h da sexta-feira (12), data em que teria ocorrido o crime, dizendo que logo pela manhã sairia com destino à João Pinheiro, viagem que faz corriqueiramente. A mulher disse também que o marido carregava 4 mil reais. O dinheiro não foi encontrado com a vítima.

Na terça-feira (13/3), as Polícias Civil e Militar de Minas Gerais realizaram a operação “Passarela”, visando combater o crime de tortura relacionado ao tráfico de drogas, na cidade de Tombos, na Zona da Mata mineira. Investigações apontaram que vítimas estariam sofrendo torturas físicas no município ao comprometer um suposto esquema de tráfico. Cinco pessoas foram presas, durante o cumprimento de cinco mandados de prisão. Além disso, seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos resultando na localização de uma bucha de substância semelhante à maconha, bem como de aparelhos celulares.

As investigações iniciaram na 38ª Delegacia de Polícia Civil em Tombos. “Após registros de ocorrência que indicavam que na cidade estaria havendo uma espécie de ‘Tribunal do Crime’, onde os envolvidos na mercancia de drogas recebiam ordens para ‘punir’ aqueles que pudessem falhar e colocar em risco o esquema de tráfico ilícito de drogas”, explicou o delegado José Geraldo Teixeira Júnior.

Investigações apontaram que vítimas sofriam torturas físicas - entre elas, um adolescente e a companheira dele, grávida -, caso falhassem com as obrigações em meio à venda ilícita de drogas. No dia 15 de março, o casal foi levado até um terreno baldio - entre as ruas Jorge Elias e a Avenida Grilo-, no bairro São Sebastião, em Tombos, onde existe uma passarela ligando as duas ruas e, no local, os investigados desferiram golpes nos braços do adolescente, utilizando-se de um pedaço de madeira, causando lesões. Na ocasião, a vítima foi encaminhada à Casa de Caridade de Carangola. A mulher também teria sido agredida.

Conforme informações do delegado, os trabalhos investigativos e preventivos na cidade continuam incessantemente. “São de suma importância. A investigação realizada por nossa equipe permitiu agir de forma a reprimir certas condutas que estavam ocorrendo no município, como a prática de tortura. Isso reforça o compromisso com o interesse público na apuração dos crimes, mantendo a ordem pública”, concluiu.

A operação – denominada “Passarela” em alusão ao local onde o crime foi cometido - contou com a colaboração de 13 policiais civis lotados em unidades vinculadas à Delegacia Regional em Muriaé, além da equipe de 12 policiais militares, entre eles, do Pelotão de Tombos, de Faria Lemos e de Carangola, bem como da equipe da ROCCA (Ronda Ostensivas com Cães), da cidade de Muriaé.

A Agência para o Desenvolvimento Econômico de Patos de Minas (ADESP), com o apoio de diversas empresas e da Prefeitura de Patos de Minas, iniciou no mês de março, o movimento “Patos pela Vida”. Esse tem por objetivo conscientizar a população, sobre o senso de responsabilidade, na luta contra o Coronavírus (COVID-19).

O Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM) é uma das empresas parceiras. Dentre as atividades desenvolvidas pela instituição está o telemonitoramento dos pacientes que estão acometidos pela COVID-19. A ação teve início no mês de abril e é desenvolvida por mais de 100 alunos dos cursos da área da saúde do UNIPAM, sob a supervisão de professores da instituição.

A fim de divulgar a ação, o UNIPAM realizou nesta terça-feira (13), no auditório do bloco N, uma coletiva de imprensa. Na oportunidade estiveram presentes o Pró-Reitor de Ensino, Pesquisa e Extensão do UNIPAM, professor Henrique Miranda; a Coordenadora do curso de Medicina, professora Karine Siqueira; a Secretária Municipal de Saúde, Ana Carolina Magalhães; e o presidente da ADESP, Walter Soares.

Uma central de monitoramento foi preparada no bloco C do UNIPAM. Na ocasião, os professores recebem diariamente, das Unidades Básicas de Saúde (UBS), de Patos de Minas, uma planilha de referência para telemonitoramento. Nela, estão disponíveis o nome do paciente, seu telefone de contato e uma classificação de 1 a 5, sobre a situação do paciente. Sendo: 01 para casos assintomáticos; 02 a 04 para casos médios; e 05 para casos graves.

Após receberem essas informações, os alunos iniciam o telemonitoramento. Eles entram em contato com o paciente e durante o atendimento é preenchida uma ficha de referência, a fim de acompanhar a evolução do caso. Se os alunos detectarem que o paciente encontra-se com sintomas graves da COVID-19, ele é orientado a procurar um hospital para atendimento imediato. Vale ressaltar que os alunos não solicitam nenhum documento pessoal. Todas as questões, da ficha de referência para telemonitoramento, estão relacionadas à saúde do paciente.

De acordo com a coordenadora do curso de Medicina, professora Karine Siqueira Cabral Rocha, a iniciativa visa contribuir, com a atenção primária à saúde, no acompanhamento dos pacientes com resultado positivo para COVID-19.

Patos de Minas chegou a 12.709 casos confirmados de coronavírus, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado nessa terça-feira (13/04), pela Vigilância em Saúde.

No informe de hoje foram registrados 25 novos casos. Confirmaram-se mais três óbitos: de homens na faixa etária de 63 a 90 anos. As mortes aconteceram nos dias 31 de março, 11 e 12 de abril.

O cálculo total de ocupação em UTIs e em hospitais do município não foi possível pois há inconsistência no Painel de Monitoramento. Estão sendo feitos ajustes nas planilhas que alimentam o painel para que o problema seja resolvido.

O boletim informou também que 338 pessoas estão em recuperação domiciliar e 89 pacientes estão internados, sendo 20 em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Esses números são apenas de pacientes positivos residentes em Patos de Minas, incluindo público e privado.

Até o momento, 11.901 pessoas já se recuperaram da doença, representando 93,63% de , e 381 óbitos foram confirmados até o momento.

Um recém-nascido foi transferido da cidade de Uberaba para o Hospital São Lucas, em Patos de Minas, no helicóptero Arcanjo, do Corpo de Bombeiros Militares, nessa terça-feira (13).

Segundo informações da corporação, a criança nasceu prematura. O bebê tem um irmão gêmeo, sendo a previsão da transferência da outra criança para o dia de amanhã.

Na manhã desta terça-feira (13), ocorreu, no Auditório Multiuso da 10ª RPM a solenidade oficial de Assunção de Comando da Décima Região da Polícia Militar de Minas Gerais, presidida pelo Excelentíssimo Comandante da Policia Militar de Minas Gerais, Coronel PM Rodrigo Sousa Rodrigues.

Além do Comandante Geral da Polícia Militar, o evento contou com a participação do Chefe do Estado-Maior da Polícia Militar de Minas Gerais; o Prefeito de Patos de Minas Luís Eduardo Falcão; o Presidente da Câmara Ezequiel Macedo Galvão, e algumas outras autoridades representativas, tendo em vista a não extensão de convite a muitas pessoas por contenção de público.

A cerimônia foi marcada de muita emoção, onde o auditório numa linda homenagem, foi batizado como “Auditório Cel Wesley Rodrigues Rosa”, numa reverência póstuma ao último comandante desta Região. O Sub-Ten Geisel, irmão do finado Cel Wesley, representando sua família agradeceu às homenagens e o carinho de toda a Polícia Militar com seu irmão e com toda sua família.

Ao final do evento em sua fala, o Coronel André Coli, novo comandante da 10ª Região da Polícia Militar de Minas Gerais ressaltou a sua motivação para continuar o grande trabalho feito nos últimos anos na 10ª RPM, trabalhando em parceria com os prefeitos dos 23 municípios e com toda população, buscando contribuir para aumentar cada vez mais a sensação de segurança em nossa região.

Patos de Minas recebeu pouco mais de quatro mil doses de vacina contra Covid-19 referentes à 12ª remessa repassada pelo Governo estadual aos municípios mineiros.

Apenas 1.490 são para a primeira aplicação, quantidade destinada à faixa etária de 65 a 69 anos e a profissionais das forças de segurança. O restante (2.760) é de segunda dose: 1.360 de CoronaVac/Butantan e 1.440 de de AstraZeneca/Oxford.

Com o quantitativo de primeiras doses enviado, a Secretaria Municipal de Saúde conseguirá atender somente os idosos de 67 anos e parte dos idosos de 66 anos. Eles serão vacinados nessa amanhã e quinta-feira, conforme calendário disponível no link abaixo.

CLIQUE AQUI

A Polícia Civil nessa terça-feira (13) deflagrou a Operação "Campo Minado" no distrito de Santana de Patos, cidade de Patos de Minas, no combate a comercialização de drogas.

Aportou-se a informação na Delegacia de Crimes Contra Tóxicos e Entorpecentes de que existia um grupo voltado para a venda de drogas, em que consistia em um núcleo familiar estreitamente organizado da seguinte forma: dois irmãos (30 e 26 anos de idade) recebiam a droga em Santana de Patos, utilizavam uma tia (53 anos de idade) para armazenar a droga, e contavam com um adolescente (14 anos de idade) para monitorar o local. A venda era desempenhada na residência de um dos irmãos.

A investigação perdurou por mais de três meses. Nesta data, em Patos de Minas, a Polícia Civil de Minas Gerais realizou a prisão de três pessoas, sendo dois maiores e um menor de idade, bem como apreensão de aproximadamente duzentas gramas de “crack”, uma motocicleta e a quantia de R$ 8.150,00.

Durante o cumprimento das buscas ainda foi encontrado em uma zona rural dos irmãos investigados, um ponto em que era armazenado drogas, sendo um tambor enterrado no solo, o qual estava vazio no ato da abordagem, mas com forte odor de maconha. Nas diligências não há dúvidas de que o local era o ponto escolhido pelo núcleo para esconder as drogas.

Com a realização da operação pretende-se demonstrar para os envolvidos (e demais pessoas paralelas) de que não devem inserir no meio criminoso, e de que a Polícia Civil estará presente e atuante em todos os pontos de nossa cidade no combate ao tráfico de drogas.

A operação contou com o apoio de 30 policiais civis lotados em toda a Delegacia Regional de Patos de Minas, contando com a participação das cidades de Presidente Olegário, Rio Paranaíba, e Carmo do Paranaíba, com um total de 07 viaturas, além do apoio da equipe da ROCCA da Polícia Militar para verificação da área externa com fins de localizar substâncias entorpecentes que porventura estivessem escondidas.

A Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes tem intensificado os trabalhos investigativos e preventivos na sua circunscrição, realizando a investigação criminal e reforçando o compromisso com o interesse público na apuração dos crimes e irregularidades existentes em nossa cidade.

Por fim, a Polícia Civil de Minas Gerais segue empenhada no combate ao tráfico de drogas praticados na cidade de Patos de Minas, buscando excelência no atendimento à população e melhoria da segurança pública local em qualquer lugar que for solicitado.