Padrasto agride e ameaça adolescente de 12 anos com faca em fazenda na zona rural de Patos de Minas

Uma adolescente de 12 anos foi vítima de violência doméstica, sendo agredida e ameaçada com uma faca pelo padrasto, de 36 anos, em uma fazenda na região do Arraial dos Afonsos, zona rural de Patos de Minas, na tarde desta segunda-feira (1º). A Polícia Militar (PM) foi acionada após a jovem conseguir pedir ajuda.

A adolescente relatou que o conflito começou durante o almoço, quando ela deu um leve tapa no bumbum do irmão de 1 ano e 7 meses para corrigi-lo. O padrasto se irritou, iniciando uma discussão, e logo passou para as agressões físicas, com tapas e socos no rosto da enteada.

A mãe da vítima, de 35 anos, tentou intervir e conseguiu fazer com que a filha se trancasse em um quarto. No entanto, o agressor foi até a cozinha, pegou uma faca e passou a ameaçar a jovem novamente. A mãe interveio mais uma vez e retirou a arma branca das mãos do companheiro.

Mesmo desarmado, o autor arrombou a porta do quarto e voltou a agredir a adolescente com novos socos e chutes, parando apenas com nova intervenção da mulher.

A vítima apresentava diversas lesões visíveis, incluindo vermelhidão, hematomas no rosto, escoriações e inchaço nos olhos e mandíbula, compatíveis com as agressões recentes.

Após as agressões, a adolescente conseguiu acionar a PM. Quando a viatura se aproximava da fazenda, o agressor fugiu pelos fundos da propriedade, embrenhando-se em uma área de mata. Apesar das buscas realizadas, a PM não conseguiu localizá-lo devido às características do terreno.

A mãe da jovem informou aos policiais que pretende encerrar o relacionamento com o agressor e retornar com os filhos para sua cidade natal, já que a família não possui rede de apoio em Patos de Minas. Ela confirmou que já haviam ocorrido conflitos verbais e agressões físicas anteriores envolvendo o homem.

A polícia conversou com o proprietário da fazenda, que se colocou à disposição para auxiliar a família. Diligências continuam em andamento para tentar localizar o suspeito, que permanece foragido.