Homem é preso após tentar aplicar golpe do falso PIX em pizzaria e causar prejuízo de R$ 700 em Patos de Minas

A Polícia Militar prendeu um homem suspeito de aplicar golpes utilizando comprovantes falsos de PIX para adquirir pizzas em uma pizzaria localizada na Avenida Tomaz de Aquino no bairro Itamaraty, em Patos de Minas. A ação foi descoberta após o proprietário perceber que um pedido feito pelo cliente de 25 anos não havia sido pago, apesar do envio de um comprovante de transferência no valor de R$ 60.

Segundo o empresário, o jovem era acostumado a pedir pizzas havia alguns meses, sempre enviando comprovantes de pagamento e pressionando pela entrega rápida. Desconfiado da insistência e da frequência das solicitações, a vítima decidiu verificar a conta bancária e constatou que nenhum dos valores enviados pelo cliente havia sido creditado. O prejuízo acumulado passou de R$ 700.

O pedido da noite seria entregue na Rua das Tabajaras, onde os militares conversaram com uma mulher. Ela afirmou que conheceu o autor pela internet e que ele pediu comida usando o endereço dela, mas que desconhecia qualquer envolvimento com golpes. A mulher inclusive mostrou conversas em que o autor a questionava insistentemente sobre a entrega.

Diante dessas informações, a polícia seguiu para o endereço onde o autor residia, no bairro Vila Garcia. Um morador informou que o suspeito havia corrido para dentro do quarto ao perceber a aproximação da viatura. Após buscas, o autor foi encontrado escondido dentro de um baú.

Inicialmente, o suspeito negou ter feito o pedido de pizza. No entanto, ao ser confrontado com informações e depoimentos, confessou ter enviado os comprovantes, mas alegou que sempre pagava pelos pedidos. Questionado sobre os comprovantes do dia, disse que não os tinha mais.

A vítima relatou acreditar que o autor editava os comprovantes e os enviava pelo WhatsApp, sendo que, devido à alta demanda, os funcionários não conferiam os pagamentos antes de liberar as entregas.

O autor recebeu voz de prisão, foi informado de seus direitos constitucionais e encaminhado ileso à Delegacia de Polícia Civil. O proprietário da pizzaria manifestou interesse em representar criminalmente contra o autor.