Condutor inabilitado e embriagado é preso após acidente na rodovia BR 352
Um conduor inabilitado e com sintomas de embriaguez se envolveu em um acidente na madrugada dessa terça-feira (18), na altura do km 180 da rodovia BR 352, em Patos de Minas (MG). O condutor recebeu voz de prisão e foi levado à Delegacia de Polícia Civil de Patos de Minas (MG).
Segundo informações da PMRv, os militares foram acionados para atendimento de um capotamento com vítima presa às ferragens do veículo, na BR 352 km 180.
Em seguida os militares rodoviários chegaram no local, deparando com um Novo Fiat Uno, emplacado em Lagoa Formosa, capotado às margens da rodovia, sendo que o condutor encontrava preso ao cinto de segurança dentro do veículo.
Os militares conseguiram cortar o cinto de segurança e logo em seguida os militares do Corpo de Bombeiros chegaram também ao local e fez o socorro do condutor do veículo.
Condutor estava consciente e orientado, apresentava um corte na testa e apresentava sinais haver feito uso de bebida alcoólica, sendo convidado a realizar o teste, porém recusar a fazê-lo.
O condutor A. G. L. de 40 anos foi preso em flagrante delito por dirigir sem CNH gerando perigo de dano e por dirigir sob influência de álcool, conduzido até a Delegacia de Polícia Civil de Plantão em Patos de Minas.
UFV-RP emite nota de pesar pela morte da professora Luciana Resende
A Universidade Federal de Viçosa Campus Rio Paranaíba emitiu uma nota de pesar pela morte da professora do Curso de Nutrição Luciana Cardoso:
Na noite desta segunda-feira (17/05) a UFV-Rio Paranaíba recebeu com imensa tristeza a notícia do falecimento de Luciana Resende Cardoso Júlio, vítima de um acidente de carro.
Professora do Curso de Nutrição do Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde, Luciana ingressou na UFV em 2013. Diversas manifestações de pesar de colegas, alunos e ex-alunos nas redes sociais lembram da dedicação, do carinho e dos ensinamentos compartilhados pela querida professora.
Luciana Resende Cardoso Júlio tinha 45 anos, deixa o esposo Betinho e três filhos, Maria Tereza, Isaac e Davi.
A comunidade acadêmica, enlutada, se solidariza com os familiares e amigos.
@nutricaoufvcrp @menutriej
Abuso sexual infantil: como identificar, prevenir e combater
Há exatos 48 anos, a pequena Araceli desapareceu em Vitória, no Espírito Santo. Só foi encontrada seis dias depois. Espancada, estuprada, drogada e morta. Seu corpo foi desfigurado com ácido. Os suspeitos foram absolvidos e o crime, arquivado. A data do assassinato ficou marcada e, no ano 2000, foi instituído o “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”, lembrado hoje (18).
O assassinato brutal de Araceli é apenas a faceta de um crime que acontece diariamente dentro dos lares. Nem todos terão esses requintes de crueldade e nem todos serão cometidos por psicopatas ou pessoas fora da lei. A maioria deles vai ocorrer com quem já tem a confiança da criança. “Infelizmente o pedófilo, o abusador, ele está dentro de casa ou frequenta a casa ou faz parte do núcleo familiar em que aquele menor convive”, afirma Raquel de Andrade, presidente do Instituto Infância Protegida, organização não governamental (ONG) do Espírito Santo que dá amparo jurídico e psicológico a crianças, adolescentes e adultos vítimas de violência sexual.
Foi exatamente o que aconteceu com M.C, hoje com 31 anos. “Não sei ao certo em qual idade começaram os abusos, tenho alguns flashes de cenas aos oito ou nove anos. Um amigo do meu pai, devia ter seus 60 anos, alcoólatra e fumante (digo isso porque o cheiro dele não esqueço) me pegava em um canto, em churrascos nos finais de semana, onde todos os adultos estavam, sem condições de zelar pelo bem-estar das crianças. Fazia isso comigo e com a minha irmã ao mesmo tempo”, lembra. Infelizmente, esse não foi o único episódio de abuso pelo qual ela passou: “Pouco tempo depois, um professor particular me dava aulas de violão em casa. Eu com 11, ele com 35. Ele me disse, depois de uma aula, que eu era muito bonita, que tinha um estilo legal e me pediu um beijo”, relata.
Os abusos deixaram marcas. “Aos 11, eu me cortava e pensava bastante em suicídio”. Mesmo assim, seu pai não acreditou. Obrigou M.C. a conviver com o amigo abusador até que ele morresse. “Me levou ao velório, inclusive”.
Aos 13, mais uma vez, M.C. foi vítima de quem mais confiava. Dessa vez, uma amiga, com 25 anos, que a convidou para passar a semana em sua cidade. “Quando cheguei, ela me mostrou vídeos pornôs e prostitutas na rua, me explicou o que era sexo porque eu ainda não sabia bem. Me oferecia bebidas e drogas, fazia com que eu me sentisse descolada e importante. Tive relações com o seu irmão, foi a minha primeira vez. Chorei assim que acabou.”, lembra. Depois disso, a amiga a convenceu a manter relações com outras pessoas. Mesmo traumatizada, M.C. acreditava que tinha se tornado adulta e experiente. Só anos depois, percebeu que havia sido aliciada. “Sinto que um pedaço de mim, que me trazia inocência e vivacidade, foi roubado antes que eu tivesse consciência dele.”, lamenta.
A presidente do Instituto Infância Protegida vai além quando diz que não existe perfil de abusador: embora a maioria seja do sexo masculino, mulheres também abusam, como babás, funcionárias de creche, mães, avós. “Um caso em especial que estamos cuidando é o de uma que mãe precisava trabalhar e deixou a criança com a avó. A avó estava abusando da criança”, conta.
Para se ter uma ideia do volume de abusos, de 2011 ao primeiro semestre de 2019, foram registradas mais de 200 mil denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes, segundo dados da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos, por meio do serviço Disque 100.
Como perceber
O governo federal disponibiliza diversos de canais para atendimento às vítimas do abuso infantil. Entre eles está a Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos, que funciona por meio do serviço Disque 100 e que conta agora com números no Whatsapp e Telegram (basta apenas digitar “Direitoshumanosbrasilbot” no aplicativo). “Que são aplicativos onde se pode passar áudios, fotos e vídeos. A vítima pode gravar os abusos e passar por esses canais. É uma forma de denunciar e inibir a ocorrência de mais casos.”, afirma Maurício Cunha.
Outra forma de denunciar é buscar o conselho tutelar. Eduardo Rezende de Carvalho, conselheiro tutelar no Distrito Federal há cinco anos, conta como funciona o trâmite dessas denúncias. “A partir do registro, levamos ao conhecimento da autoridade policial para fazer o corpo de delito, depois identificamos o possível agressor, solicitamos ao Judiciário o afastamento como medida de proteção, caso se configure o fato, e encaminhamos ao programa de atendimento às vítimas”.
Segundo o secretário, o Brasil dispõe de uma rede de proteção preparada e capaz de lidar com diversos graus de abusos e exploração sexual de meninos e meninas. “Desde o ano passado, 672 conselhos tutelares já receberam veículos zero quilômetro e equipamentos para a melhoria da infraestrutura no atendimento a crianças e adolescentes de todo o país. Os kits foram entregues pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) nas cinco regiões do país. O conjunto de equipamentos inclui, além dos automóveis, computadores, refrigerador, bebedouro, smart TV, ar condicionado portátil, cadeirinha para automóvel e impressora”, afirma.
De acordo com a gerente de Projetos da Plan International, toda criança e todo adolescente que sofreram violência sexual precisam receber um acompanhamento psicológico para ajudá-los a entender e ressignificar o que aconteceu. “A gente precisa lembrar o tempo todo que a vítima não é a culpada”, diz. Segundo ela, cada criança vai reagir de uma forma. Algumas terão o poder de se refazer, conseguindo deixar o trauma para trás, e outras vão apresentar problemas psiquiátricos, psicológicos, terão dificuldades em suas relações interpessoais. “Nenhuma criança ou adolescente passa por isso incólume”, diz.
Publicada nova regulamentação para controle da Ferrugem Asiática da Soja
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou a Portaria nº 306, que revisa e atualiza os procedimentos previstos no Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja (PNCFS), instituído em nível nacional pela Instrução Normativa nº 2/2007.
A nova regulamentação passa a valer a partir de 1º de junho e entre as principais alterações está a instituição de um novo modelo de governança do programa de controle de pragas.
“As medidas fitossanitárias relativas aos períodos de vazio sanitário e do calendário de semeadura passarão a ser instituídas pela Secretaria de Defesa Agropecuária, as quais serão estabelecidas com base nas sugestões dos órgãos estaduais de Defesa Sanitária Vegetal, em articulação com as superintendências federais de Agricultura em cada estado, considerando ainda os dados de pesquisa científica, de monitoramento da praga na safra anterior, os resultados dos ensaios de eficiência de fungicidas, no zoneamento agrícola, entre outros”, explicou o diretor do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas, Carlos Goulart.
O vazio sanitário, definido como um período contínuo de pelo menos 90 dias durante o qual não se pode semear ou manter plantas vivas de uma espécie vegetal em uma determinada área, visa à redução do inóculo de doenças ou população de uma determinada praga.
O calendário de semeadura da soja, recomendado pela pesquisa científica como medida que visa a racionalização do número de aplicações de fungicidas e a consequente redução dos riscos de desenvolvimento de resistência do fungo causador da doença, até o momento estabelecido por apenas alguns estados produtores, passa então a ser reconhecido oficialmente pelo Mapa, com adoção obrigatória em nível nacional.
Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja
O PNCFS visa ao fortalecimento do sistema de produção agrícola da soja, congregando ações estratégicas de defesa sanitária vegetal com suporte da pesquisa agrícola e da assistência técnica na prevenção e controle da praga.
Essa doença é causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi e considerada uma das mais severas que incidem na cultura da soja, podendo ocorrer em qualquer estádio fenológico. Nas diversas regiões geográficas onde a ferrugem asiática foi relatada em níveis epidêmicos, os danos variam de 10% a 90% da produção.
Ministro defende construção de laboratório de biossegurança máxima
Marcos Pontes disse que local escolhido é Campinas, em São Paulo
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marcos Pontes, defendeu a construção de um laboratório de biossegurança máxima (nível 4) no Brasil. De acordo com ele, o local escolhido para a instalação será o Centro Nacional de Pesquisas em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas, no interior do estado de São Paulo.
“O MCTI está liderando um movimento, junto com outros ministérios, para que possamos construir no país um laboratório de biossegurança máxima, nível 4. Foram feitos vários seminários, encontros, reuniões, e nós vamos construir isso para defender a nossa população”, disse o ministro em visita ao CNPEM nessa segunda-feira (17).
No local, já funcionam quatro laboratórios de tecnologia avançada, o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), que opera o Sirius, o mais moderno acelerador de partículas brasileiro; o Laboratório Nacional de Biociências (LNBio); o Laboratório Nacional de Biorrenováveis (LNBR); e o Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano).
“O fato de termos um laboratório de biossegurança 4, associado a uma instalação como essa do Sirius, vai nos colocar à frente de muitos países. Já existe muito interesse internacional nas pesquisas que podem ser realizadas”, destacou o ministro.
“O local escolhido para esse laboratório é essa instalação, o CNPEM, o Centro Nacional de Pesquisas em Energia e Materiais. Acho que não preciso nem falar o porquê, com toda essa associação com outras tecnologias aqui”, acrescentou Pontes.
Estruturas com nível 4 de biossegurança são capazes de manipular com segurança vírus e bactérias de alta periculosidade, como o vírus do ebola.
Segundo o Ministério da Defesa, o grupo de trabalho interministerial que trata do assunto atua na elaboração de uma proposta de construção de um laboratório desse porte no Brasil desde agosto de 2020. O grupo terá que apresentar, até o fim de 2021, um relatório à Câmara de Relações Exteriores e Defesa Nacional (Creden) para viabilizar o projeto, associado a uma Política Nacional de Biossegurança e Bioproteção.
Professora de nutrição morre após capotamento em Rio Paranaíba
Uma professora da UFV-RP morreu após um capotamento na MG-230 no perímetro urbano de Rio Paranaíba. De acordo com as informações ela seguia sentido centro da cidade, quando perdeu o controle do Fiat/Pálio e capotou.
Luciana Resende Cardoso Júlio de 45 anos foi arremessada para fora do veículo, e chegou a ser socorrida para o Pronto Atendimento porém ela não resistiu aos ferimentos e faleceu. A perícia técnica da Polícia Civil esteve no local realizando os trabalhos de praxe.
O corpo de Luciana foi encaminhado para o IML de Patos de Minas.
Mulher aciona a PM e entrega arma que pertencia ao pai
Uma mulher de 52 anos, moradora do Bairro Nossa Senhora de Fátima, procurou a Polícia Militar (PM) para entregar, espontaneamente, uma arma de fogo. O revólver pertencia ao pai de mulher.
Segundo informações da PM, durante Operação Controle Desordem Social, o COPOM recebeu ligação de uma pessoa que teria pretensão de devolver uma arma de fogo.
Em contato com a solicitante, após orientações, o mesmo nos entregou a arma e munições. O material foi apreendido e entregue na Depol.
PCMG prende homem de 33 anos suspeito de estupro contra criança de 9 anos
A delegacia de Patrocínio, por meio de sua equipe especializada em crimes contra crianças e adolescentes, após intensa investigação, requereu e cumpriu nesta data, mandado de prisão preventiva expedido em desfavor de suspeito de 33 anos de crime de estupro de vulnerável, praticado contra criança de nove anos de idade na cidade de Serra do Salitre.
A Polícia Civil reitera seu compromisso institucional com a repressão da prática de crimes, não medindo esforços no combate à criminalidade.
A Polícia Civil conta com a participação da população através do disque denúncia unificado 181 ou do telefone 3831-1432, para um resultado mais rápido e eficaz das ações.
Trágico acidente na BR-262 deixa mortos e feridos; ambulância de Campos Altos está envolvida
Fonte: TV Bambuí
Um trágico acidente ocorrido por volta das 14h35 desta segunda-feira (17) no km 640 da BR-262, município de Ibiá (MG), matou ao menos três pessoas e deixou 11 feridos.
Segundo as primeiras informações recebidas pela equipa da TV KZ, uma carreta e um carro caíram de uma ponte. Mais outros quatro veículos também se envolveram no acidente. Uma ambulância da Prefeitura de Campos Altos/MG está entre os veículos acidentados, entretanto, o motorista da ambulância teve ferimento leve no braço.
Ainda conforme apurado pela TV KZ, as vítimas fatais foram duas mulheres, de 33 e 40, e um idoso, de 70 anos.
Uma equipe de resgate da Triunfo Concebra, concessionária que administra a rodovia está no local, o Corpo de Bombeiros de Araxá/MG e o Posto Avançado dos Bombeiros de Campos Altos/MG também enviaram equipes.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que a pista está completamente bloqueada.
Covid-19: boletim confirma 1 óbito e 69 novos casos; 12.802 pessoas já se recuperaram da doença
Patos de Minas chegou a 13.525 casos confirmados de coronavírus, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado nessa segunda-feira (17/05), pela Vigilância em Saúde.
Comparado ao informe da última sexta-feira (14), o boletim de hoje traz 69 novas confirmações de Covid-19. Os casos referem-se a um período de sete dias, sendo um deles remanescente do dia 17/4 e os demais confirmados no intervalo que vai de 12/5 a 17/5. Também foi confirmada uma morte: de um homem de 67 anos. O óbito ocorreu no dia 26/4.
O boletim informou também que 238 pessoas estão em recuperação domiciliar e 49 pacientes estão internados, sendo 13 em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Esses números são apenas de pacientes positivos residentes em Patos de Minas, incluindo público e privado.
Até o momento, 12.802 pessoas já se recuperaram da doença, representando 94,65% de , e 436 óbitos foram confirmados até o momento.