A Polícia Militar (PM) de Patos de Minas (MG) prendeu um jovem de 19 anos, e apreendeu dois menores, de 16 e 17 anos, que agrediram e roubaram um taxista de 73 anos na cidade de João Pinheiro (MG).

Segundo a PM, a vítima relatou que estava no Bairro União quando foi procurado por um indivíduo para fazer uma viagem à Patos de Minas. Ao entrar no carro, o indivíduo informou que dois amigos também iriam à viagem. Após os outros dois suspeitos entrarem no carro, quando já deslocavam, os autores passaram a agredir o idoso com socos, que acabou desmaiando com as agressões.

A vítima relatou que se lembra de ter acordado e pedido ajuda a uma mulher, a qual acionou a Polícia Militar via telefone de emergência. Colhidas as informações da vítima, foram iniciadas diligências para identificação dos autores e sua localização. Após um trabalho de integração e mobilização de policiais militares da 16ª RPM, 10ª RPM e Polícia Militar Rodoviária, os suspeitos foram identificados.

Durante as diligências, o veículo, ocupado pelos autores, um homem de 19 anos, e dois menores de 16 e 17 anos, foi localizado. Eles tentaram fugir da abordagem policial. Durante a perseguição, o carro caiu em um barranco já na área rural de Patos de Minas.

Os assaltantes continuaram a fuga pela mata às margens da rodovia MGC 354. Foram empenhadas várias equipes para a captura dos autores, os quais foram localizados e presos em flagrante. Com os autores foram encontrados pertences da vítima. Os jovens e o material subtraído serão apresentados ao delegado de polícia, após o encerramento das diligências e registro da ocorrência policial.

Um homem de 23 anos foi preso pela Polícia Militar (PM) de Patrocínio (MG) na noite de ontem (02), após agredir a companheira e incendiar a residência onde o casal reside. O fato foi motivado por ciúmes.

Segundo a PM, os militares foram acionados na residência localizada na comunidade de Macaúbas, zona rural do município. A vítima, de 27 anos, relatou que mora com seu companheiro há quatro meses e que ele faz constante uso de bebida alcoólica.

Durante a noite, ele chegou embriagado e iniciou uma discussão, momento em que o autor quebrou o telefone celular da jovem e a agrediu com um soco na boca, tentando impedi-la de sair de casa por ciúmes.

A vítima ainda relatou que conseguiu sair de casa e pedir ajuda em uma residência vizinha. O autor foi até o local e a ameaçou, dizendo que iria atear fogo na casa se ela não voltasse. Pouco tempo depois, a vítima percebeu que o autor havia realmente iniciado o indêndio, queimando seus pertences e fugindo logo em seguida.

O Corpo de Bombeiros esteve no local e realizou o rescaldo e resfriamento das paredes, telhados e dos móveis que estavam exalando fumaça. A Polícia Militar realizou rastreamentos e conseguiu localizar o autor, preso em flagrante delito e conduzido para a delegacia de polícia.

A Polícia Militar (PM) recuperou quatro caminhões carregados com várias cabeças de gado roubados em uma fazenda na zona rural de Abadia dos Dourados (MG), no final da tarde de ontem (02). Até o momento sete pessoas foram presas.

Segundo a PM, no final da tarde chegaram três indivíduos encapuzados pelos fundos da propriedade, sendo um de posse de uma arma longa e dois com revólveres. Os bandidos renderam 12 vítimas na sede da propriedade e lhe subtraíram todos os aparelhos celulares.

Posteriormente, por volta das 19:00h, as vítimas ouviram barulho de três ou quatro caminhões chegando no local, sendo que esses caminhões subtraíram várias cabeças de gado.

Os autores mantiveram as vítimas reféns até as 21h30min aproximadamente e, logo após, saíram levando dois veículos, sendo uma Toyota Hilux e um GM Cobalt.

Diante dos fatos, a Polícia Militar iniciou levantamento de informações e diligências, localizando e recuperando os quatro caminhões com o gado roubado na cidade de Uberaba. Até o momento sete pessoas foram presas. 

Um homem de 36 anos foi encontrado morto, com requintes de crueldade, em uma estrada vicinal no município de Monte Carmelo (MG), na tarde de ontem (02). Um homem de 32 anos, cunhado da vítima, foi preso suspeito de ter cometido o crime. 

Segundo a Polícia Militar (PM), o corpo estava dentro de uma vala com o rosto desfigurado, corte profundo no crânio, mutilações nas orelhas, em um dos olhos e no cérebro, os quais provavelmente haviam sido comidos por animais. Também foi constatado queimaduras, possivelmente provenientes da exposição excessiva ao sol. Nas costas, pescoço, braços e mãos da vítima foi localizado perfurações provavelmente oriundas de objeto perfurante.

Próximo a cerca onde foi localizado o corpo, também foi encontrada carteira da vítima com documentos pessoais e uma faca com a lâmina amassada suja de sangue, a qual foi provavelmente utilizada no crime. Também foi localizado  vestimentas sujas de sangue, um invólucro contendo substância semelhante ao crack e uma bicicleta.

Segundo a perícia, o homicídio teria morrido entre 8h e 12 h devido o estado de conservação do corpo. Após identificada a vítima, as equipes iniciaram diligências e rastreamentos com o intuito de elucidar o crime, sendo feito contato com familiares e pessoas próximas à vítima.

Foi constatado que a vítima havia subtraído uma bicicleta e um tacho de cobre na residência de sua mãe e que a bicicleta seria de um cunhado dela. Durante parlamentação com o dono da bicicleta, foi constatada diversas inconsistências em seus depoimentos sobre o que havia acontecido e onde estaria durante o momento do crime.

A irmã da vítima também entrou em contradições sobre o que teria feito com o companheiro durante o provável horário do fato. Uma testemunha, na qual o autor apontou ter passado o período matinal negou tal versão, dizendo que não esteve em momento algum com o autor no horário que havia sido falado.

Durante a indagação ao autor sobre seu relacionamento com a vítima, este informou que a vítima era usuário de drogas e que, por várias vezes, subtraiu materiais de dentro de casa para trocar por droga e que nessas ocasiões agredia a vítima como forma de punição pelos atos, porém negou ter feito algo do tipo nesta data. Em dado momento o suspeito optou a permanecer em silêncio, não mais respondendo às perguntas a ele direcionadas.

Ainda segundo a PM, o autor possui inúmeras passagens no meio policial pelo cometimento de vários crimes, como roubo, tráfico e furto, além de ser um dos chefes do tráfico de drogas no bairro, e que o crime seria provavelmente motivado pelo furto dos materiais e por dívida de drogas.

Diante do exposto, o autor foi preso encaminhado até o Pronto Socorro, onde recebeu atendimento, sendo posteriormente conduzido ileso até a delegacia de plantão, juntamente com os materiais apreendidos.

Durante Operação Rota Segura realizada no final da tarde de ontem (02), no km 92 da rodovia MGC 354, em Lagamar (MG), a equipe da Policial Militar Rodoviária visualizou quando duas motocicletas retornaram na via, em local sinalizado por faixa dupla continua amarela e curva, com intuito de evadirem da operação.

Imediatamente iniciou-se acompanhamento e dois quilômetros à frente foi realizada abordagem a uma motocicleta Yamanha Lander e uma motocicleta cor azul, com plotagem Honda, sem placa de identificação e com o chassi totalmente suprimido, não sendo possível identificação correta da referida motocicleta.

O abordado na Lander, E.A.M, 17 anos, não é devidamente habilitado e o proprietário da referida motocicleta é seu irmão M.A.M, 20 anos, qual era condutor da motocicleta sem placa de identificação ou outro identificador. Segundo M.A.M, a motocicleta foi adquirida por R$2.300, na cidade de Lagamar. O vendedor apenas disse que seria "moto de leilão", que não possuía nota fiscal, nem outro documento que pudesse comprovar a origem da motocicleta.

Diante do exposto, o rapaz de 20 anos que conduzia a motocicleta sem identificação foi capturado em flagrante por ter cometido, em tese, o crime previsto no artigo 311 do Código Penal, por "adulterar ou remarcar número de chassi ou qualquer sinal identificador de veículo automotor" e também pelo crime previsto no artigo 310 do Código de Trânsito Brasileiro, entregar a direção de veículo a pessoa sem CNH ou PPD.

A motocicleta Lander foi liberada para condutor devidamente habilitado. A motocicleta cor azul, sem identificação foi apreendida e encaminhada ao pátio de veículos credenciado pelo Detran/MG em Presidente Olegário (MG).

Um condutor de 56 anos foi preso pela Polícia Militar Rodoviária (PMRv) por embriaguez ao volante durante operação Rota Segura, realizada no km 195 da rodovia BR 352, em Lagoa Formosa (MG).

Segundo a PMRv, durante a operação a equipe abordou um veículo Fiat Strada, que era conduzido por um homem de 56 anos.

O condutor apresentava notórios sinais de ingestão de bebidas alcoólicas. Ao ser submetido ao teste de alcoolemia, foi aferido o valor de 0,68 mg/l.

O condutor recebeu voz de prisão e foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Plantão em Patos de Minas (MG). O automóvel estava devidamente licenciado e foi liberado para testemunha devidamente habilitada.

Um condutor inabilitado ficou ferido em um acidente de trânsito ocorrido na madrugada desta quinta-feira (02), na Av. Fátima Porto, Bairro Eldorado.

Segundo a Polícia Militar (PM), o condutor perdeu o controle direcional do Fiat Uno e colidiu contra uma árvore. Após o acidente, o condutor de 24 anos foi socorrido à Santa Casa de Misericórdia de Patos de Minas com dores na perna esquerda.

Ainda conforme a PM, o condutor é habilitado apenas na categoria A, motivo pelo qual foi preso em flagrante delito. 

Cuidar do meio ambiente é como cuidar da nossa própria casa, não é verdade?! Por isso, além do trabalho de sensibilização, a Semma 2022 vem realizando ações pontuais em áreas que pertencem ao patrimônio ambiental de nosso município. E, nesta quinta-feira (2/6), foi a vez da Lagoinha.

Coordenada pela Diretoria de Meio Ambiente, a atividade contou com a parceria do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil, do Unipam e das secretarias de Saúde e de Obras. O trabalho consistiu na retirada de lixo do entorno da Lagoinha e no início da limpeza do espelho d’água.

Também houve mobilização de agentes do Programa Municipal de Combate à Dengue, com conscientização a respeito da necessidade de acondicionamento adequado do lixo para evitar que sejam formados focos do Aedes aegypti.

A Prefeitura de Patos de Minas abriu nessa quarta-feira (1º/6) consulta pública para a contratação de Parceria Público-Privada de Usina Solar Fotovoltaica. O projeto é para aplicação em prédios públicos da cidade, visando diminuir os gastos com energia. O principal serviço da PPP será implantar, operar e manter microusina solar fotovoltaica, com 2,1 MW por ano de potência nominal.

A proposta foi desenvolvida pela administração local em cooperação técnica com o Instituto de Planejamento e Gestão de Cidades (IPGC). As sugestões para o projeto podem ser enviadas pela comunidade até 1º de julho pelo e-mail [email protected], e os estudos técnicos do projeto estão disponíveis no site da prefeitura (http://patosdeminas.mg.gov.br/home/pppfotovoltaica/).

Próxima etapa – Terminado o processo de consulta pública, a administração avaliará todas as sugestões feitas pela população. A partir daí, o projeto segue para licitação, por meio da qual será escolhida a melhor proposta feita pelos investidores privados.

Em Patos de Minas, a PPP de Usina Solar Fotovoltaica será o primeiro contrato assinado pela prefeitura nessa modalidade. O critério para escolha da empresa será o de menor valor na proposta. O vencedor da licitação operará na cidade por 25 anos, que é o prazo estipulado em contrato.

PPP – Parceria Público-Privada é uma modalidade de contratação em que a administração pública concede a um ente privado, por meio de licitação, a gestão ou desenvolvimento de um serviço.

Nesse modelo, presente sobretudo em projetos de infraestrutura urbana, o parceiro privado divide os riscos do contrato e terá sua remuneração vinculada ao desempenho na prestação do serviço. 

Em resposta ao alerta epidemiológico emitido pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no dia 20/5, a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) produziu o “Protocolo Clínico para orientações gerais, prevenção e controle do Monkeypox (varíola do macaco)”, já publicado neste site.

O documento foi formulado em menos de duas semanas, com as melhores e mais atualizadas evidências disponíveis. Ele traz informações necessárias à assistência segura ao paciente suspeito e/ou confirmado de infecção pelo vírus Monkeypox, que transmite a varíola dos macacos.

O secretário de Estado de Saúde e ex-presidente da Fhemig, o médico Fábio Baccheretti, afirma que o protocolo é fundamental para o reconhecimento precoce dos pacientes suspeitos e também para ações de vigilância sanitária pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG). 

“Esse protocolo vai orientar as equipes da Fhemig e vai ser utilizado também pelos outros hospitais que, comumente, adotam os protocolos desenvolvidos pela Fundação, que tem expertise no assunto”, ressalta.

Amplitude de uso

De acordo com o médico infectologista e membro da Coordenação de Segurança Assistencial da Diretoria Assistencial (Dirass) da Fhemig, Flávio Souza Lima, o público-alvo do protocolo clínico são os profissionais de saúde que atuam na Fundação.

“Ele foi elaborado com o objetivo de subsidiar as unidades assistenciais da Rede e também poderá ser utilizado, como base, para a elaboração de protocolos de outros serviços”, reforça o infectologista. Ainda segundo Flávio, a Fhemig sempre consulta as normatizações nacionais e internacionais na elaboração de suas políticas assistenciais.

Lucinéia Carvalhais, médica infectologista e gestora da Diretoria Assistencial da Fhemig, destaca que, em razão do impacto macrorregional da Fhemig, que atua alinhada com as necessidades do SUS estadual e macrorregional, foi preparado o protocolo, que dá as diretrizes para as unidades hospitalares da Rede para o recebimento e o manejo dos casos que entrem em critério de suspeição de Monkeypox.

Antecipação

O protocolo incorpora todas as diretrizes para a celeridade da notificação, numa eventual contenção de disseminação da doença, assim como para o cadastro no SUSFácil, caso haja necessidade de internação.

A diretora assistencial assegura que os casos de Monkeypox que têm ocorrido no mundo, fora da África, não têm demonstrado necessidade de internação hospitalar, nem complicações graves.

“Esse não é um evento que possa ser descartado. Caso ocorra isso, as unidades estarão preparadas para conduzirem a fase inicial, inclusive, com o envio para internação. No caso de adultos, a referência é o Hospital Eduardo de Menezes, se houver demanda por internação, que, inclusive, já preparado com seu protocolo interno e plano de contingência para atendimento. Para a internação de crianças, a referência é o Hospital Infantil João Paulo II. Ambos são hospitais da Fhemig e referências estaduais para doenças infecciosas”, diz Lucinéia Carvalhais.

Trabalho em grupo

O protocolo clínico para o manejo da varíola do macaco, elaborado pela Fhemig, teve, além de Flávio Souza Lima, a autoria das infectologistas Lívia Fulgêncio da Cunha Melo e Elisa Caroline Pereira Assad. Contou ainda com a colaboração do médico clínico Guilherme Donini Armiato, da infectologista Tatiani Oliveira Fereguetti e do cirurgião geral Victor Ikeda.

Para Guilherme Donini, a experiência recente da comunidade científica e médica no enfrentamento à pandemia da covid-19 motivou a agilidade no enfrentamento à varíola do macaco. “Isso é fruto da pandemia anterior que está muito viva em nossa mente”, acredita.

Casos

A OMS informou, em coletiva de imprensa realizada na quarta-feira (1/6), que os casos confirmados da doença já somam 550 e foram registrados em 30 países. A hipótese levantada pelo organismo internacional de saúde é que, devido ao fato de o vírus circular em diversos países ao mesmo tempo, é provável que o Monkeypox estaria circulando de forma indetectável já há algum tempo. Ainda segundo a OMS, trata-se, neste momento, de um surto da doença.

No Brasil, até agora, de acordo com o Ministério da Saúde, há três casos em investigação, distribuídos pelos estados de Santa Catarina, Ceará e Rio Grande do Sul. Segundo Flávio Lima, ainda não é possível estimar a probabilidade de ocorrência de casos em Minas Gerais, “mas caso ocorram, é fundamental que os serviços de saúde já tenham se preparado para o atendimento desses casos”. Daí a importância do protocolo clínico de manejo da doença desenvolvido pela Fhemig.

Flávio destaca que a varíola dos macacos é conhecida desde meados do século passado e que é endêmica em algumas regiões do continente africano. Além disso, já ocorreram casos em outros continentes no passado. “Ainda não é possível afirmar se o número de casos que ocorrem neste momento será suficiente para uma epidemia ou pandemia, mas a vigilância já se iniciou”, completa o infectologista.

Transmissão e sintomas

Além de ser menos transmissível que a covid-19, tudo indica que o número de casos da varíola do macaco será menor. “É importante salientar que ainda não ocorreram óbitos fora do continente africano, até o momento”, diz o especialista. Flávio Lima acentua que, em regiões endêmicas, o Monkeypox causa uma letalidade entre 1% e 10%.

Acredita-se que os hospedeiros animais da varíola do macaco sejam roedores silvestres e primatas não humanos. Outro ponto importante é que não há vacina específica contra o vírus Monkeypox. Por outro lado, segundo nota técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do dia 31/5, não há vacina contra a varíola humana disponível, neste momento, que poderia ser usada no caso da varíola do macaco. Ela foi responsável pela erradicação da varíola humana na década de 80 e possui eficácia de 85% quando aplicada em pessoas infectadas pelo Monkeypox.

Os sintomas da varíola do macaco são mal-estar geral, febre e cansaço, que são muito parecidos com os da gripe. Além disso, os nódulos linfáticos ficam inchados. Na sequência, aparecem erupções na pele, que podem se iniciar como manchas vermelhas e sem volume, depois apresentam volume e bolhas para, finalmente, formarem cascas. Uma característica que a diferencia da varicela (catapora) é que as lesões se apresentam em uma mesma fase de evolução nos casos de varíola.

Acesse o protocolo em: bit.ly/3NQTlEy