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Prefeito e entidades se reúnem para discutir reabertura do comércio

Segunda 30/03/2020 - Aislan Henrique
Prefeito e entidades se reúnem para discutir reabertura do comércio
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Pelo menos até 31 de março, está valendo decreto que proíbe atividades comerciais com atendimento ao público, à exceção dos serviços essenciais. Prefeitura acompanha evolução dos casos de Covid-19 para tomar próximas decisões

O prefeito José Eustáquio Rodrigues recebeu em seu gabinete, na última sexta-feira (27), representantes de entidades ligadas ao comércio. A reunião teve como pauta o retorno das atividades comerciais suspensas por decretos municipais até 31 de março em razão da pandemia de coronavírus. Eles afirmaram apoio às medidas emergenciais adotadas pelo poder público federal, estadual e municipal até o momento, mas apontam a necessidade de agora enfrentar a situação retornando gradualmente à atividade econômica a partir de 1º de abril.

Em documento entregue ao chefe do Executivo, as entidades defendem a reabertura do comércio sem colocar em risco a saúde da população, especialmente dos grupos de maior risco, que, na visão deles, devem continuar em total isolamento social. "Temos confiança de que podemos, após este período inicial de rígido isolamento, iniciar a retomada das atividades que estão paralisadas", diz o documento, em que se evidencia preocupação, sobretudo, com as micro e pequenas empresas.

"Não levamos nenhuma proposta fechada em relação ao funcionamento do comércio. Entendemos ser necessário construir, juntamente ao prefeito e às autoridades de saúde, alternativa que viabilize a reabertura das empresas, mesmo que aos poucos", explicou o presidente do Sindicato dos Comércio Varejista de Patos de Minas, Eduardo Soares. Segundo ele, o encontro permitiu entender melhor o lado da prefeitura neste momento delicado na saúde pública. "Muitas vezes acompanhamos os fatos só pelo noticiário e, sem vivenciar de perto a realidade do poder público, não podemos nem opinar. Por isso nosso pedido foi inclusive para participarmos das discussões para o enfrentamento dessa crise na saúde."

Ciente da importância de não deixar a economia entrar em dificuldade, o prefeito agradeceu o envolvimento e a preocupação das entidades. José Eustáquio explicou que ele e as autoridades da área de saúde estão acompanhando os níveis de contaminação do coronavírus no município e que aguardam o fim da validade do decreto (31 de março) para decidir quais serão as próximas ações. Outra reunião deve acontecer esta semana para avaliar a reabertura do comércio e quais medidas sanitárias e de segurança serão tomadas caso as atividades retornem.

O documento entregue a José Eustáquio é assinado pelo Sindcomércio, pelo Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Vestuário (Sindivest), Sindicato dos Hotéis, Restaurantes e Bares (Sindhorb), Sindicato dos Profissionais da Contabilidade (Sindcont), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Associação Comercial e Industrial de Patos de Minas (Acipatos) e Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg).

Minas Gerais - O governador Romeu Zema anunciou, na última sexta-feira (27), o início de um estudo para avaliar a possibilidade de liberar o funcionamento de alguns setores. Ele esclareceu que a análise levará em conta especificidades de cada município e garantiu que as considerações dos prefeitos serão parte da tomada de decisão, após o estudo. Zema deixou claro que não está determinando a reabertura do comércio, mas garantindo que a situação de cada setor seja analisada com responsabilidade.

Caso a avaliação indique abertura de determinados estabelecimentos, os sindicatos deverão assegurar medidas que garantam a segurança dos trabalhadores. Havendo a possibilidade de retomada das atividades, as empresas deverão adotar práticas sanitárias, escala de revezamento, alteração de jornada, além de evitar o contato de clientes, de funcionários e oferecer atendimento e assistência ao grupo de risco, como idosos, pessoas com doença crônica e gestantes.

O governador lembrou que as ações iniciais do Governo estadual foram essenciais para evitar que o coronavírus se espalhasse rapidamente.

Centro  Politécnico

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