Reitor da UFU concede entrevista e fala sobre a doação do terreno

No dia 26 de maio a Comissão de Licitação da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) confirmou e homologou a licitude da doação feita por Maria Teresa de Castro Alves Neves do terreno de 30 hectares na região noroeste de Patos de Minas, para a construção do campus da universidade na cidade. Após este processo outros passos são necessários até que o campus seja entregue aos estudantes e comunidade.

Em entrevista à Diretoria de Comunicação (DR) da universidade  , o reitor da UFU, Elmiro Resende (ER), explica os detalhes.

DR: Parte do terreno doado faz parte daquele que foi embargado judicialmente?

ER: O doador, que foi um só, doou 15 hectares referentes à antiga área e que já tem estrutura iniciada. E os demais 15 hectares são de uma nova área, somando o total de 30 hectares.

DR: Após a doação, quais os próximos passos para a construção do novo campus?

ER: Na reunião de hoje, 18/07, do Conselho Universitário (Consun) será apreciada a fase final do processo de doação. É necessária a autorização do conselho para que a UFU receba o terreno doado. O Consun observará se no contrato existe algum erro ou se falta a inserção de algum detalhe necessário.

DR: De onde vem a verba para a construção do campus Patos de Minas?

ER: A verba está liberada desde 2009, em que a obra foi iniciada. Há um milhão investido em infraestrutura correspondente à base do prédio que faz parte do terreno doado. Os  recursos vêm da UFU e do Ministério da Educação (MEC).

DR: Em quanto tempo ficará pronto?

ER: O juiz liberou o terreno para a construção imediata. Por não termos rompido o contrato com a empreiteira na ocasião do embargo judicial, é necessário realinhar as metas e planejamentos da construção de acordo com a nova realidade. “Um prédio com o porte do que será construído, provavelmente será inaugurado em aproximadamente 2 anos.

DR: A UFU já tem todo o recurso para construir o prédio?

ER: O recurso é disponibilizado paulatinamente. À medida que as obras vão evoluindo, os recursos são concedidos. “O importante é que temos autorização e consta no orçamento”.