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PCMG identifica restos mortais por meio do Banco de Perfis Genéticos

Quarta 16/09/2020 - André Amâncio
Fonte: PCMG
PCMG identifica restos mortais por meio do Banco de Perfis Genéticos
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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) identificou, por meio do Banco de Perfis Genéticos, a ossada de Sebastião Martins da Costa, encontrada em Santa Luzia, em 2008.

Inicialmente, foi realizada a comparação do perfil genético, obtido da ossada, com perfis genéticos de pessoas com suposto vínculo a ela. Após laudo negativo, as informações referentes à ossada foram inseridas nos bancos de dados de perfis genéticos, estadual e nacional, com o objetivo de estabelecer eventual vínculo com perfis de familiares que procuram por parentes desaparecidos. A partir disso, foi possível identificar Sebastião, cujo perfil genético mostrou-se compatível com os dos irmãos dele, que se encontravam inseridos nesse banco.

A família de Sebastião foi recebida na Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida (DRPD) para ser informada oficialmente sobre a identificação. “Foi um alívio saber o que aconteceu com o meu irmão. Tenho muito a agradecer à Polícia Civil pelo desempenho nesse caso, realizando um trabalho perfeito”, declarou Maria da Conceição Martins da Costa, de 60 anos, irmã de Sebastião.

Segundo o delegado Lucas Coutinho, em caso de pessoa desaparecida não localizada, são encaminhados, ao Instituto de Criminalística, familiares ou materiais de uso pessoal do desaparecido dos quais possam ser extraídos o DNA, para a coleta e o armazenamento do material no banco de perfis genéticos. O objetivo é incluir nesse banco o perfil genético de todas as ossadas/fragmentos corpóreos não identificados.

A partir da inserção, há um cruzamento automático com o perfil de familiares de pessoas desaparecidas. “Com essa identificação, há a possibilidade de retomar as apurações do eventual crime que o desaparecido foi vítima”, informa Coutinho.

O delegado destaca ainda a importância de parentes (pais, irmãos e/ou filhos) de pessoas desaparecidas serem encaminhados ao Instituto de Criminalística para a coleta e o armazenamento do perfil genético para futuros confrontos. “Com isso, há a possibilidade de darmos respostas aos familiares de pessoas desaparecidas, que poderão viver o luto, obter a certidão de óbito e adotar as medidas pertinentes na área cível (inventário, pensão, etc.). Na área criminal, poderá ser investigado com eficiência eventual crime cometido, já que agora se tem a identidade da vítima, dado fundamental para a investigação”, finaliza.

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