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Homem preso por furto de motocicleta recebe resultado positivo para HIV e tentar contaminar policiais na UPA

Sexta 17/09/2021 - André Amâncio
Fonte: Ministério da Saúde
Homem preso por furto de motocicleta recebe resultado positivo para HIV e tentar contaminar policiais na UPA
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Um homem de 29 anos foi preso pela Polícia Militar (PM) na manhã da última quinta-feira (17), suspeito de furtar uma motocicleta durante a madrugada. Ao ser levado à UPA por conta de escoriações sofridas durante a fuga, o suspeito recebeu resultado positivo para HIV, se feriu e tentou contaminar os policiais militares.

Segundo informações da Polícia Militar (PM), os militares tomaram conhecimento do furto da motocicleta Honda CG 125 e iniciaram as diligencias na tentativa de identificar o autor e recuperar o bem furtado. Durante os trabalhos, as viaturas obtiveram informações de que a motocicleta furtada já estava na posse do suspeito, de 29 anos, e que ele estaria no bairro Jardim Esperança.

Os policiais conseguiram localizar o suspeito no bairro, momento que ele fugiu. Em determinado momento, o suspeito abandonou a motocicleta e saiu correndo pulando muros das residências próximas.

O indivíduo ainda tentou se escondeu dentro de uma betoneira de construção, porém acabou detido. Os policiais notaram que as mãos do suspeito estavam com pequenos cortes e com um pequeno sangramento e que o ele também estava com algumas escoriações.

Nesse momento, o homem disse aos policiais que suspeitava de ser soro positivo para HIV. Na UPA, ele realizou exame de HIV e, após receber o resultado de soropositivo, passou a se debater, quebrar o monitor da sala da pediatria e bater a cabeça propositalmente na parede onde havia uma quina, afim de causar um corte com sangramento.

Em seguida, partiu para cima dos militares tentando contaminá-los com sangue de sua cabeça, tendo novamente que ser contido para ser medicado com pontos em sua cabeça. Após ser liberado da UPA, o homem foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Patos de Minas (MG).

Aids / HIV: o que é, causas, sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção

O que é Aids?

A aids é a doença causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV é a sigla em inglês). Esse vírus ataca o sistema imunológico, que é o responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. O vírus é capaz de alterar o DNA dessa célula e fazer cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.

IMPORTANTE:  Os pacientes soropositivos, que têm ou não AIDS, podem transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomam as devidas medidas de prevenção. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.

O que é HIV?

O HIV é um retrovírus, classificado na subfamília dos Lentiviridae e é uma Infecção Sexualmente Transmissível. Esses vírus compartilham algumas propriedades comuns, como por exemplo:

período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença;

infecção das células do sangue e do sistema nervoso;

supressão do sistema imune.

Aids / HIV: o que é, causas, sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção

O que é sistema imunológico?

O corpo reage diariamente aos ataques de bactérias, vírus e outros micróbios, por meio do sistema imunológico. Muito complexa, essa barreira é composta por milhões de células de diferentes tipos e com diferentes funções, responsáveis por garantir a defesa do organismo e por manter o corpo funcionando livre de doenças.

Entre as células de defesa estão os linfócitos T-CD4+, principais alvos do HIV, vírus causador da aids, e do HTLV, vírus causador de outro tipo de doença sexualmente transmissível. São esses glóbulos brancos que organizam e comandam a resposta diante dos agressores. Produzidos na glândula timo, eles aprendem a memorizar, reconhecer e destruir os microrganismos estranhos que entram no corpo humano.

O HIV liga-se a um componente da membrana dessa célula, o CD4, penetrando no seu interior para se multiplicar. Com isso, o sistema de defesa vai pouco a pouco perdendo a capacidade de responder adequadamente, tornando o corpo mais vulnerável a doenças. Quando o organismo não tem mais forças para combater esses agentes externos, a pessoa começar a ficar doente mais facilmente e então se diz que tem aids.

IMPORTANTE:  Todas as pessoas diagnosticadas com HIV têm direito a iniciar o tratamento com antirretrovirais imediatamente, e, assim, poupar o seu sistema imunológico. Esses medicamentos (coquetel) impedem que o vírus se replique dentro das células T-CD4+ e evitam, assim, que a imunidade caia e que a aids apareça.

O que é janela imunológica?

Janela imunológica é o intervalo de tempo decorrido entre a infecção pelo HIV até a primeira detecção de anticorpos anti-HIV produzidos pelo sistema de defesa do organismo. Na maioria dos casos, a duração da janela imunológica é de 30 dias. Porém, esse período pode variar, dependendo da reação do organismo do indivíduo frente à infecção e do tipo do teste (método utilizado e sensibilidade).

Se um teste para detecção de anticorpos anti-HIV é realizado durante o período da janela imunológica, há a possibilidade de gerar um resultado não reagente, mesmo que a pessoa esteja infectada. Dessa forma, recomenda-se que, nos casos de testes com resultados não reagentes em que permaneça a suspeita de infecção pelo HIV, a testagem seja repetida após 30 dias com a coleta de uma nova amostra.

É importante ressaltar que, no período de janela imunológica, o vírus do HIV já pode ser transmitido, mesmo nos casos em que o resultado do teste que detecta anticorpos anti-HIV for não reagente.

O que são Infecções Sexualmente Transmissíveis?

As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos. São transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha masculina ou feminina, com uma pessoa que esteja infectada.

A transmissão de uma IST pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação. O tratamento das pessoas com IST melhora a qualidade de vida e interrompe a cadeia de transmissão dessas infecções. O atendimento e o tratamento são gratuitos nos serviços de saúde do SUS.

A terminologia Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) passa a ser adotada em substituição à expressão Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), porque destaca a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, mesmo sem sinais e sintomas.

Como ocorre a transmissão da AIDS / HIV?

A transmissão do HIV e, por consequência da AIDS, acontece das seguintes formas:

Sexo vaginal sem camisinha.

Sexo anal sem camisinha.

Sexo oral sem camisinha.

Uso de seringa por mais de uma pessoa.

Transfusão de sangue contaminado.

Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação.

Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.

Condutas que não transmitem a Aids

É importante quebrar mitos e tabus, esclarecendo que a pessoa infectada com HIV ou que já tenha manifestado a AIDS não transmitem a doença das seguintes formas:

Sexo, desde que se use corretamente a camisinha.

Masturbação a dois.

Beijo no rosto ou na boca.

Suor e lágrima.

Picada de inseto.

Aperto de mão ou abraço.

Sabonete/toalha/lençóis.

Talheres/copos.

Assento de ônibus.

Piscina.

Banheiro.

Doação de sangue.

Pelo ar.

Como é feito o diagnóstico da AIDS / HIV?

Conhecer o quanto antes a sorologia positiva para o HIV aumenta muito a expectativa de vida de uma pessoa que vive com o vírus. Quem se testa com regularidade, busca tratamento no tempo certo e segue as recomendações da equipe de saúde ganha muito em qualidade de vida.

Por isso, se você passou por uma situação de risco, como ter feito sexo desprotegido ou compartilhado seringas, faça o teste anti-HIV. O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito a partir da coleta de sangue ou por fluido oral. No Brasil, temos os exames laboratoriais e os testes rápidos, que detectam os anticorpos contra o HIV em cerca de 30 minutos. Esses testes são realizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nas unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA).

Os exames podem ser feitos de forma anônima. Nesses centros, além da coleta e da execução dos testes, há um processo de aconselhamento para facilitar a correta interpretação do resultado pelo(a) usuário(a). Também é possível saber onde fazer o teste pelo Disque Saúde (136).

Além da rede de serviços de saúde, é possível fazer os testes por intermédio de uma Organização da Sociedade Civil, no âmbito do Programa Viva Melhor Sabendo. Em todos os casos, a infecção pelo HIV pode ser detectada em, pelo menos, 30 dias a contar da situação de risco. Isso porque o exame (o laboratorial ou o teste rápido) busca por anticorpos contra o HIV no material coletado. Esse é o período chamado de janela imunológica.

IMPORTANTE:  As mães que vivem com HIV têm 99% de chance de terem filhos sem o HIV se seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e pós-parto.

Quais são os sintomas da Aids / HIV

Quando ocorre a infecção pelo vírus causador da aids, o sistema imunológico começa a ser atacado. E é na primeira fase, chamada de infecção aguda, que ocorre a incubação do HIV (tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença). Esse período varia de três a seis semanas. E o organismo leva de 30 a 60 dias após a infecção para produzir anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebida.

A próxima fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus. Mas isso não enfraquece o organismo o suficiente para permitir novas doenças, pois os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada. Esse período, que pode durar muitos anos, é chamado de assintomático.

Com o frequente ataque, as células de defesa começam a funcionar com menos eficiência até serem destruídas. O organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns. A fase sintomática inicial é caracterizada pela alta redução dos linfócitos T CD4+ (glóbulos brancos do sistema imunológico) que chegam a ficar abaixo de 200 unidades por mm³ de sangue. Em adultos saudáveis, esse valor varia entre 800 a 1.200 unidades. Os sintomas mais comuns nessa fase são: febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento.

A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, que recebem esse nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo. Com isso, atinge-se o estágio mais avançado da doença, a aids. Quem chega a essa fase, por não saber da sua infecção ou não seguir o tratamento indicado pela equipe de saúde, pode sofrer de hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer. Por isso, sempre que você transar sem camisinha ou passar por alguma outra situação de risco, procure uma unidade de saúde imediatamente, informe-se sobre a Profilaxia Pós-Exposição (PEP) e faça o teste.

 


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