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Justiça proíbe exibição de programa de TV

Nessa quarta-feira, o programa de TV Espaço Feminino, foi proibido de ir ao ar

Quinta 25/02/2016 - Dérlei César
Justiça proíbe exibição de programa de TV
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Os diretores da Fundação Educativa e Cultural do Alto Paranaíba, responsável pela Nossa TV – NTV, foram surpreendidos no início da noite desta quarta-feira 24 de fevereiro, por uma determinação judicial que impedi a edição do Programa Espaço Feminino de ser exibida na emissora. A edição especial teria como tema o “Estupro” e contaria com a participação de um promotor de justiça, do delegado regional de Polícia Civil, de uma psicóloga forense e de uma vítima de estupro. O acusado de estuprar esta vítima foi quem entrou na justiça para impedir que o programa fosse exibido.

A determinação foi do juiz de direito Marcus Caminhas Fascini em ação proposta pelo agrônomo acusado de estupro da vítima que foi entrevistada pela equipe no programa. Os relatos seriam exibidos na emissora. A NTV acatou a decisão judicial e retirou o programa do ar, colocando os seguintes caracteres: “Atendendo determinação judicial expedida pelo juiz de direito Marcus Caminhas Fascini, em ação proposta por Renan de Carvalho Oliveira, está suspensa a apresentação de hoje do Programa Espaço Feminino.”

A apresentadora do Programa Espaço Feminino, Ludmila Bahia, nas redes sociais, se mostrou indignada com a decisão judicial. A jornalista tratou o caso como um absurdo e ressaltou que o foco do programa não era nenhum acusado ou suspeito do crime, e sim violação de um dos direitos mais íntimos da mulher. “Uma vítima conta em detalhes o que aconteceu com ela, o promotor de justiça Paulo César Freitas fala da postura do MP nesses casos, o delegado regional Luis Mauro Sampaio fala do trabalho incansável das polícias para prender os suspeitos e a psicóloga Patricia Paim fala dos traumas para a vítima.”, explicou.

Em outra postagem, em vídeo, Ludmila Bahia, tratou o caso como uma “censura prévia” e disse que a emissora fará o possível para que o programa seja exibido em outra oportunidade. A apresentadora ressaltou ainda que em nenhum momento o intuito do programa foi denegrir ou estampar a cara de um acusado de estupro. “Era simplesmente discutir um crime que assusta a 90% das mulheres, segundo uma pesquisa Datafolha. Mas nós não vamos nos calar, vamos tentar fazer que este programa vá ao ar porque é um programa de informação e informação é o direito de todos”, disse. 

Fonte: Patos Notícia

Centro  Politécnico

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